quarta-feira, 27 de maio de 2015

Mundo encantado de Walt Disney

O criador do Mickey torna a fantasia de muita gente realidade. Com as dicas da Consultora de Viagens Kika Mamede vai ficar ainda mais fácil realizar a viagem dos sonhos 

 Por Luciana Silva      



“Você pode sonhar, criar, desenhar e construir o lugar mais maravilhoso do mundo... mas é necessário ter pessoas para transformar seu sonho em realidade!”. Esta frase do produtor, diretor, roteirista e criador do parque de diversões mais fascinante do mundo, Walt Disney, comprova que ele sabia como ninguém despertar a fantasia das pessoas. Uma viagem para a Disneylândia faz qualquer um se sentir em um conto de fadas, com a presença de heróis, príncipes, princesas, envolvendo histórias de amor, encanto, e muita emoção durante o passeio. É de fato um destino mágico! E o melhor, não tem idade. Adultos viram crianças... Lá no mundo encantado a diversão não para. Castelos e personagens, como a Cinderela, a Bela e a Fera, o Mickey, a Minnie, o Pateta e muitos outros, dão vida ao parque da fantasia. Sem contar os shows musicais e as atrações fantásticas que também fazem parte de um mundo inteirinho de sonhos.



Viagem dos sonhos
Tum-tum-tum... O coração começa a acelerar! Para algumas crianças e adolescentes, a realização de um sonho e a primeira viagem sem a mamãe e o papai. Para os pais, a preocupação de deixar seus pequenos viajarem sem eles. É aí que entram as assessorias e consultoras em viagens de lazer. No intuito de facilitar a vida de seus clientes, eles preparam excursões, oferecem atendimento personalizado e organizam toda a viagem para a tranquilidade dos pais e a alegria da garotada. Segundo Kika Mamede, consultora de viagens que está há mais de 24 anos no ramo, os pais a procuram com um ano de antecedência para resolver a viagem dos filhos. “Eu coordeno aqui na Happy Tour o setor Disney. Dos 700 adolescentes desacompanhados que levamos, a maioria está viajando pela primeira vez sozinha. Mas nossos monitores prestam toda assistência. Eles não ficam sozinhos hora nenhuma. Podem até se sentir, mas não ficam. Por isso temos uma estrutura com 80 profissionais (médicos, advogados, coordenadores, monitores, entretenimento, equipe de mídia) e proporcionamos lazer com segurança e conforto”, conta. A animação é garantida! Durante a viagem, os adolescentes participam de várias festas. Para Kika, ao contrário do que muita gente pensa, as viagens não são todas iguais. Ela garante que um detalhe pode torná-la totalmente incrível. “Proporcionamos uma festa para 15 anos, festa à fantasia (um lugar que a gente fecha só para a Happy Tour), no parque aquático, no Hard Rock Café, um luau no hotel. Contratamos um grupo para animar ainda mais”.





Confira as dicas de Kika Mamede para aproveitar a viagem sem preocupação:
• Procure com antecedência uma empresa que trabalhe com menores desacompanhados. Afinal, trabalhar com crianças e adolescentes é muita responsabilidade. O investimento vai valer a pena se o seu filho for bem cuidado.
• Providencie a parte de documentação: passaporte e visto americano. Aconselho que os pais também tirem os seus vistos, por precaução.
• Preencha a ficha médica e um termo de responsabilidade de comportamento da criança e dos pais. Afinal de conta, são muitos adolescentes sem os pais.
• Procure se informar sobre os costumes do local. ‘Furar fila’, por exemplo, é uma mania de brasileiro. Lá os americanos são mais exigentes e não admitem esse tipo de coisa. A criança ou adolescente que esconder algum objeto de brincadeira vai ter de responder. Lá não tem proteção ao menor de idade. Ele pode ser preso. Então a gente pede muito que os pais conversem com eles sobre o que é certo e o que é errado, porque é um país desconhecido.
• Evite comer fast-food todos os dias. É preciso se alimentar bem para não ter problemas de saúde. Existem restaurantes brasileiros que oferecem opções mais saudáveis.
• Não deixe objetos visíveis, no carro por exemplo. Mesmo sendo uma cidade tranquila, temos que ter toda uma preocupação
• Para quem quiser se divertir fora dos parques, uma boa dica é ir ao Downtown Disney. O centro de compras possui inúmeras lojinhas para todos os gostos, um Cirque de Soleil, cinemas e várias opções de alimentação.




CURIOSIDADES
- Orlando, apelidada de capital mundial da diversão, recebe por ano mais de 60 milhões
de turistas de vários países
- O tamanho total do Walt Disney World é demais de 100 km², equivalente, por exemplo, à área da cidade de San Francisco
- O parque é o maior empregador num único local nos Estados Unidos, concentrando cerca
de 62 mil pessoas
- A Disney Wilderness Preserve, a 25 km de Disney World, é uma área de preservação de 50 km² comprada na década de 90. A responsabilidade pela conservação do local fica por conta da Disney, como uma forma de “compensar” os danos causados ao meio ambiente com a construção do complexo em Orlando.


"SE PODEMOS SONHAR, TAMBÉM PODEMOS TORNAR NOSSOS SONHOS REALIDADE"  Walt Disney




Fotos: Divulgação


Revista Cidadelle - 5ª edição
http://issuu.com/revistam2/docs/cidadelle_05_final_grafica/18

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Além dos 7x1

Assim como no futebol, 2014 também fez com que o mercado imobiliário do Nordeste vivenciasse a necessidade de se reinventar para superar as dificuldades e os desafios
Por Luciana Silva e Rodrigo Marques    Fotos  Divulgação
 


O ano de 2014 foi cercado de expectativas para todos os brasileiros. Para as quatro capitais do Nordeste que receberam jogos da Copa do Mundo (Salvador, Fortaleza, Natal e Recife), era o momento ideal para consolidar todos os investimentos em infraestrutura e fortalecer o mercado imobiliário. No entanto, o processo eleitoral, determinadas decisões políticas e os efeitos da macroeconomia tornaram a história diferente. Em Salvador, a insegurança com o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) e a Lei de Ordenamento do Uso e da Ocupação do Solo (Louos), que devem ser discutidas com o poder legislativo em 2015, reduziu a expansão imobiliária. “Vivemos uma experiência diferenciada por conta desses e outros fatores, como o IPTU, o ITIV e a Outorga Onerosa. Isso impactou na falta de lançamentos neste ano. Por outro lado, vendeu-se muito o estoque, fazendo com que o mercado baiano tivesse um equilíbrio bastante interessante entre as unidades que estão ofertadas e as que estão por serem construídas”, destacou José Azevedo Filho, diretor de marketing da Ademi-BA.

Devido a essas questões relacionadas a Salvador, o mercado baiano passou a se concentrar na Região Metropolitana (Camaçari e Lauro de Freitas), além de grandes municípios do interior do estado, como Feira de Santana e Vitória da Conquista.  Azevedo complementa: “Houve um grande impulso com uma nova tipologia de produtos, que são os loteamentos, criando um importante nicho de atuação para as empresas baianas nessas cidades. Em 2014,também tivemos um mercado secundário de terceiros e usados aquecido. Entendo que foi um ano atípico de aprendizado, de novos mercados e fez com que as empresas fossem obrigadas a inovar”.
Luciano Muricy, presidente da Ademi-BA, também evidencia a preocupação com o número de lançamentos em 2014. Segundo ele, Salvador e Região Metropolitana têm potencial para comercializar em torno de 10 mil unidades por ano. “Estamos enfrentando um ambiente preocupante, que carece de ajuste da norma para melhorar o ambiente de negócios. É algo que reflete no quadro de empregos. Salvador perdeu 7.000 postos de trabalho em 2013 e toda cadeia produtiva da construção civil acaba sendo atingida. Temos algumas regiões da capital onde parou de haver ofertas, fazendo com que o preço subisse”, destaca.


Expectativa baiana

Para José Azevedo Filho, 2015 deve marcar o retorno de grandes empreendimentos, com a comercialização e o lançamento de 8 mil e 10 mil unidades, respectivamente.  “Com o baixo estoque que nós temos, finalizando 2014 com algo em torno de 1.500 unidades prontas, entendo que este ano será equilibrado e próspero para as incorporadoras e imobiliárias”. Ele acrescenta que os lotes devem se consolidar como uma tendência no mercado baiano, expandindo para cidades, como: Alagoinhas, Santo Antônio de Jesus e Simões Filho.

Segundo o diretor de marketing da Ademi-BA, a sinalização do governo federal para a terceira edição do programa Minha Casa, Minha Vida também é um fator positivo para 2015. “Há o objetivo claro de acolher a faixa de renda que não foi ainda devidamente contemplada, R$ 1.800 a 2.500. Precisamos que os agentes financeiros mantenham as suas taxas de juros, de maneira a favorecer este cenário”, pontua ele.

2014 pelo Nordeste
Apesar de 2014 ter sido um ano com números não tão favoráveis, as perspectivas para 2015 continuam positivas. É notável que o Nordeste possui um grande potencial econômico. Vale lembrar que enquanto o Brasil caminhava cheio de incertezas, a região vinha crescendo a uma taxa superior à da economia brasileira, desde 2002. O PIB per capta da região evoluiu 35,43%, enquanto o do Brasil cresceu 26,75%, somente entre 2011 e 2012, por exemplo. E pode acreditar que as perspectivas de crescimento não param por aí, principalmente para o setor da Construção Civil. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Nordeste é a segunda região do país com maior peso na construção nacional, respondendo por 14,2% do valor total de incorporações, obras e serviços. Sendo assim, as atenções do mercado têm se voltado para a região.
André Callou, presidente da Ademi-PE, acredita que Pernambuco refletiu as dificuldades econômicas nacionais, mas se mantém otimista para 2015. “Temos um mercado imobiliário sólido e importante para a consolidação da economia nacional e regional, reconhecido por gerar milhares de empregos e renda. O ano de 2014 está sendo difícil para toda a economia, mas acreditamos no potencial do setor. Apesar das dificuldades econômicas nacionais, a expectativa para 2015 é de estabilidade para o segmento, com acomodação dos preços dos imóveis, considerando-se itens como a reposição dos aumentos dos custos, tais como mão de obra, entre outros”.

Arnaldo Gaspar Júnior, presidente do Sinduscon de Natal - RN, evidencia que 2014 foi um ano de muita expectativa por parte dos empresários. “As vendas não foram tão boas, mas se mantiveram. Natal registrou uma média de 250 a 300 imóveis vendidos mensalmente. As empresas com atuação nacional foram agressivas e reduziram preços, o que significou um ótimo momento para quem desejou comprar”. Segundo ele, o que preocupa para 2015 é uma possível diminuição nos lançamentos e a volta da confiança por parte dos empresários na macroeconomia. “Há uma necessidade de um ajuste duro por parte do governo, com normatizações mais claras. Esse nível baixo de atividade econômica gera desemprego e repercute negativamente para toda cadeia produtiva”, explica.
Em Fortaleza-CE, o mercado imobiliário se destacou como o 4ª maior do país, em 2013. A capital do Ceará teve um crescimento de 43% em sua receita, atingindo a marca de 3,4 bilhões. Esses dados foram divulgados pelo anuário do mercado imobiliário Brasileiro, desenvolvido pela equipe de Inteligência de Mercado da Lopes. O anuário de 2014 será divulgado apenas em abril.
E por falar em 2014, segundo o especialista em corretagem de imóveis Paulo Angelim, neste ano o mercado imobiliário em Fortaleza entrou em ponto de estabilidade com viés de super-oferta, sendo algo que preocupa para o cenário de 2015.  “Será bom de vender, pois o cliente terá muitas oportunidades de escolha, mas isso implicará uma retração nos lançamentos. Copa e eleições ajudaram nesta desaceleração, mas não podemos falar em retração. O ponto mais importante é que bons projetos, boas construtoras e bons corretores voltaram a fazer a diferença. Em um passado recente, havia sido nivelado por baixo. Tudo vendia e todos vendiam. Acabou a farra”, conclui.



Ainda que o Mercado não esteja na sua melhor fase em Fortaleza, algumas obras de infraestrutura e desenvolvimento vem contribuindo para o crescimento tímido da capital. A construção do Shopping Riomar, inaugurado em outubro de 2014, é um exemplo de que grandes construtoras continuam investindo em projetos bem sucedidos.



A força do interior




Engana-se quem pensa que o interior está esquecido pelos grandes empreendedores. Segundo dados publicados pela Ademi-BA, Feira de Santana e outras cidades do interior representaram quase 50% das unidades lançadas em 2014 em todo estado. Isso revela o desenvolvimento de outros polos imobiliários, com empreendimentos de diferentes perfis.
De acordo com a Associação Brasileira de Shopping Centers (ABRASCE), o setor, que em 2013 representou 19% do varejo nacional e 2,7% do PIB, vem consolidando o processo de interiorização de shoppings, a exemplo do que acontece em cidades como Petrolina, em Pernambuco, além de Serrinha, Alagoinhas e Candeias, localizadas na Bahia. A implantação desses grandes empreendimentos está sendo realizada pela Enashopp, empresa com atuação abrangente no desenvolvimento imobiliário. “O crescimento econômico do Nordeste, em especial da Bahia, aliado ao poder de consumo do brasileiro e à ascensão da classe média vêm estimulando a dinamização da economia e o crescimento para as cidades do interior. Além disso, a estabilidade econômica do país frente ao cenário internacional e o crescimento do mercado de varejo completam a lista de indicativos favoráveis ao investimento”, explica a diretora da Enashopp, Mirela Gedeon Cubilhas.